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CONSULTA MÉDICA

 

 

A consulta médica é baseada nos conceitos da medicina funcional e integrativa.

 



A visão global do paciente, ou seja, sua relação com o meio ambiente, sua genética, seus hábitos alimentares, seu estado emocional, seu estado metabólico, seu entorno familiar e finalmente a idade compõem elementos de auxílio diagnóstico e preventivo importantes na abordagem da doença e seu prognóstico. Nas doenças crônicas, necessariamente se aplicam estes conceitos, e esta abordagem médica é o que chamamos de medicina funcional.

As doenças crônicas, em geral, se manifestam em forma de inflamação, de enorme complexidade química e metabólica, o comportamento médico então, busca na maioria das vezes o controle apenas dos sintomas, principalmente da dor (Ex. de doenças crônicas: artrite reumatóide, lúpus, esclerodermia etc.) sem a aplicação dos conceitos da medicina funcional, que faz certamente uma grande diferença no prognóstico e controle da enfermidade.

Quando se alivia a dor de um processo inflamatório qualquer, esperando que o próprio organismo realize a cura total da enfermidade, se faz apenas um tratamento sintomático, se ignora dessa maneira que, por trás dessa dor, existe um enorme transtorno bioquímico, agindo de forma destrutiva e crônica nas células e que é provocado pelas variadas formas de agressão que o corpo humano sofre diariamente.

 

As agressões sofridas diariamente pelas células do corpo humano são chamadas também de estresse e podem ser citadas como exemplo:

Estresse traumático. Estresse ambiental. Estresse infeccioso. Estresse subnutricional. Estresse químico. Estresse emocional. Estresse alimentar etc.

O estresse alimentar é provocado pela constante descarga de insulina do pâncreas, como resposta a uma dieta sobrecarregada de açúcar e também as comidas industrializadas são um importante motivo de estresse, cada vez mais carregadas de produtos químicos em forma de conservantes, corantes, emulsificantes etc., o aumento substancial das embalagens plásticas de uso doméstico, os agrotóxicos e a falta de uma educação alimentar saudável.

A abordagem médica dos distúrbios sexuais, como em qualquer outra doença crônica inclui necessariamente uma visão global dos pacientes, onde todos os transtornos contemplados pela medicina funcional devem ser estudados e tratados. Nunca será completo o diagnóstico de um distúrbio sexual, sem uma avaliação hormonal completa, e um estudo de todos os componentes metabólicos e emocionais de esse paciente.

É de vital importância a modulação hormonal como suporte para atenuar e até corrigir as desordens próprias da idade onde a cognição, a força musculoesquelética, a energia, a vitalidade e o desempenho sexual entre outras aptidões encontram-se diminuídas.

A correção metabólica, como mecanismo de aporte energético celular, pessoas com excesso de peso ou em franca obesidade, portadoras de dislipidemia (colesterol triglicerídeos alterados), uso de determinados fármacos etc. são pacientes que estão acompanhados também de distúrbios sexuais.

Todos os aspectos orgânicos, psicológicos, ambientais e comportamentais que comprometem a saúde em geral e a sexual em particular devem ser estudados e tratados na visão da medicina funcional.

 



Um outro novo conceito de medicina, chamada medicina integrativa, tem conquistado espaço em instituições de pesquisa, hospitais, unidades de saúde e consultórios médicos ao propor uma mudança de paradigma no tratamento médico: a doença não é mais o principal foco de atenção, mas o paciente “inteiro” (mente, corpo e espírito).

Parece simples, mas a abordagem, que surgiu dentro de universidades norte-americanas a partir de meados dos anos 1970, modifica toda a prática médica, em uma relação em cascata: o paciente passa a ser visto como agente responsável por sua melhora, a consulta inclui atenção diferenciada, a relação entre médico e paciente é fortalecida, a escolha de terapias se expande.

Até mesmo o conceito de cura é ampliado, deixando de ser compreendido apenas como a ausência de doença, o que é bastante comum hoje em dia, para ser visto como o restabelecimento do bem-estar físico, mental e social do paciente (definição adotada pela Organização Mundial da Saúde).

Outra importante mudança da medicina integrativa é a ênfase na capacidade inata de recuperação do nosso organismo. Ou seja: somos capazes de participar ativamente do nosso processo de cura, apesar de não sermos educados para saber disso.

A cura, segundo a medicina integrativa, não vem de fora, mas de dentro. Remédios, tratamentos, cirurgias são necessários para acelerar a recuperação (óbvio), mas não são tudo e nem podem fazer todo o trabalho sozinhos. É uma mudança de entendimento. Ao se recuperar de uma pneumonia após ingerir antibióticos, por exemplo, qualquer pessoa pensaria que foram os medicamentos que curaram o paciente; A medicina integrativa entenderia que o sistema imunológico do paciente, auxiliado pela redução de bactérias devido ao uso de antibióticos, foi quem permitiu a cura. Parecido, mas totalmente diferente.

A medicina personalizada, que lida com a prevenção primária e causas subjacentes das enfermidades, que não trata apenas os sintomas aparentes, mas busca na medida do possível reparar as mudanças intrínsecas das células e tenta corrigí-las será a maneira de exercer a medicina no futuro.

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